Entidades têm associados e fãs, e a base do relacionamento é digital!

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Associados podem participar de uma entidade porque são obrigados ou porque acreditam em algo. E engajam-se na medida em que percebem sua organização ter voz, ter opinião e ter projeção. É a chamada representatividade.

Só que hoje a representatividade é exercida de forma mais ampla. Não é somente estar no local dos associados, não é somente estar em um trabalho político e parlamentar. Toda essa rotina precisa ser percebida de outras formas no mundo moderno.

E estas formas hoje estão configuradas no site, nas redes sociais, no email, nos vídeos e outras formas de expressão contemporâneas.

Trata-se de um grande desafio para as entidades. Para realmente serem consideradas representativas, precisam não ter só inscritos em sua organização, porém também é preciso encantar, é preciso entusiasmar, é preciso compartilhar atitudes, aspirações e emoções.

Essa análise é feita por muitas lideranças do terceiro setor. O maior desejo deles é terem seus Facebooks, seus Linkedins, seus grupos de whatsapp “bombando”, repartindo as vibrações do trabalho e não só fazendo comunicados e relatos.

A aproximação da figura do associado com a figura do fã se traduz no conceito moderno de “seguidores” apregoado pelo mundo digital. Diz respeito às nossas capacidades de formarmos tribos e mantê-las em nosso entorno.

Por isso, mais do que nunca, investir nos ambientes digitais das organizações é fundamental. Ali é que é se dá boa parte do relacionamento que realmente interessa.

Sérgio Lerrer – Jornalista