Contribuição sindical urbana: como manter o sindicato após novas regras

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Seu sindicado está passando por problemas financeiros? Descubra agora o que fazer para driblar o fim da contribuição sindical urbana e manter as atividades do sindicato a pleno vapor

Meses após as regras da reforma trabalhista entrarem em vigor, o assunto continua dando o que falar. Especialmente entre os sindicalistas, que precisam se reinventar para sobreviver após o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical urbana.

O cenário é bastante preocupante para algumas instituições, que estão a beira de fechar às portas. Mas, mesmo sem a principal fonte de renda, é possível manter a pleno vapor as atividades do sindicato.

Quer saber como? Separamos informações importantes para você, que administra ou participa da gestão de uma instituição sindical. Antes, é importante entender o que foi alterado e como isso modificou a cena sindical no país.

O que a reforma trabalhista alterou?

Sob a lei 13.467/2017, a reforma trabalhista determinou o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical urbana. Em suma, isso quer dizer que trabalhadores em regime CLT, trabalhadores liberais, autônomos e empresas não têm mais obrigação de fazer o pagamento da contribuição para o sindicato que, legalmente, é representante de sua categoria.

Até então o pagamento era feito anualmente, correspondendo a um dia de trabalho do profissional. O valor da contribuição sindical era repassado para sindicato, federação, confederação e central sindical.

Após novembro de 2017, depois de o Senado Federal aprovar a nova lei, as empresas e trabalhadores pagam o imposto sindical somente se desejarem. Assim como já acontecia com a mensalidade, paga-se somente pelos trabalhadores que optavam por se filiar ao sindicato de sua categoria.

contribuição sindical urbana
Ao contrário do que se pensa, os sindicatos podem, sim, driblar a queda da obrigatoriedade da contribuição e sobreviverem

Essa é a única forma de arrecadação de um sindicato?

Não.  O valor da contribuição sindical nunca foi a única fonte de arrecadação das entidades. Entretanto, sempre foi a principal.

A filiação é outra importante fonte. O valor provém do pagamento mensal de uma contribuição feita pelos filiados. Só que nesse ponto, entram algumas adversidades que tornam difícil manter uma instituição apenas com esse tipo de arrecadação. E você deve conhecê-las muito bem, como: a dificuldade de conquistar novos filiados e a inadimplência dos mesmos.

Ou seja, com o fim da obrigatoriedade do imposto sindical, a despesa dos sindicatos despencou consideravelmente. E por isso a situação se tornou tão preocupante para a classe, que busca, a todo custo, reverter essa situação. Mesmo as entidades que tiveram um corte de verba menos severo, estão tendo que procurar alternativas para seguirem fortes e manterem suas representatividades.

Mas como fazer isso sem atrapalhar o bom rendimento da sua gestão?

Veja como driblar o fim da contribuição sindical urbana

A luta das entidades ainda não terminou. Muitas já recorreram à justiça para tentar barrar a lei e fazer com que a contribuição volte a ser obrigatória. Seja esse o seu caso ou não, enquanto corre o processo e a esperança, os planejamentos para sobrevivência começam a serem colocados em prática.

Uma das soluções encontradas foi diminuir o quadro de funcionários, cortar viagens e eventos, unificar departamentos, entre outras medidas.

Porém, com menos dinheiro em caixa é preciso um pouco mais de técnicas para se obter resultados significativos. E para superar as dificuldades ocasionadas ao setor após a Reforma Trabalhista entrar em vigor.

Entre as estratégias para driblar os desafios estão:

  • Um forte trabalho de marketing para fazer empresas e trabalhadores entenderem a importância do trabalho de um sindicato. E a necessidade do pagamento da contribuição sindical, anual e mensal, como filiado.
  • Fortalecimento de convênios tende a atrair e manter os associados. Portanto, você, como gestor, deve sempre buscar novas parcerias e fazer uma boa divulgação para a informação chegar à categoria.
  • Mais do que nunca é preciso uma gestão financeira eficiente. Para, entre outras funções importantes, organizar o fluxo de caixa do sindicato. Controlando os ganhos e os gastos.
  • Minimizar o índice de inadimplência dos associados sindicais. Medidas simples podem resolver esses problemas, como: manter os dados atualizados, manter transparência dos gastos, atualizar os filiados sobre conquistas, novidades, benefícios, convênios, etc.
  • Ter um completo e eficiente sistema de gestão sindical, para otimizar os processos e integrar departamentos. Controlar as arrecadações, fazer cadastramento de dados, enviar atualizações para empresas, e muito mais.

Se você precisa de uma gestão sindical mais eficiente, conte com nossos serviços para auxiliar seu sindicato a driblar perda da contribuição sindical urbana. Entre em contato e saiba mais sobre nosso atendimento.